Tal como a relva que pede a garoa,
Tal como o rio na busca para o mar,
Tal qual navio que se incorpora à proa,
Tal como o sono que pede o sonhar ...
Tal como a lágrima - extensão do riso,
Tal como o pássaro que pede o céu,
Tal como a morte que vem sem aviso,
Tal qual viúva presa ao negro véu ...
Caminho eu para o teu descaminho,
Correndo os riscos de não te encontrar;
Tal como a fera que pede o carinho,
Louca, porém, pelo temor de dar.
Recebe-me em teu solo - sou tua relva;
Recebe-me em teu porto - sou navio,
Solta-me tuas feras - sou tua selva,
Liberta esse teu barco - sou teu rio...
Deixa que eu possa te enxugar o pranto,
Deixa que eu seja ouvinte do teu grito,
Deixa que a Vida nos planeje o canto
Perenemente rumo ao Infinito ...
Oh! Como gostaria de te ver agora
Para em acalanto, contido em teus abraços,
Ficar em silêncio, lembrando aquela hora
Que sonhei envolvido sorrindo em teus braços!
Tal como o rio na busca para o mar,
Tal qual navio que se incorpora à proa,
Tal como o sono que pede o sonhar ...
Tal como a lágrima - extensão do riso,
Tal como o pássaro que pede o céu,
Tal como a morte que vem sem aviso,
Tal qual viúva presa ao negro véu ...
Caminho eu para o teu descaminho,
Correndo os riscos de não te encontrar;
Tal como a fera que pede o carinho,
Louca, porém, pelo temor de dar.
Recebe-me em teu solo - sou tua relva;
Recebe-me em teu porto - sou navio,
Solta-me tuas feras - sou tua selva,
Liberta esse teu barco - sou teu rio...
Deixa que eu possa te enxugar o pranto,
Deixa que eu seja ouvinte do teu grito,
Deixa que a Vida nos planeje o canto
Perenemente rumo ao Infinito ...
Oh! Como gostaria de te ver agora
Para em acalanto, contido em teus abraços,
Ficar em silêncio, lembrando aquela hora
Que sonhei envolvido sorrindo em teus braços!
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