quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A TUA VOLTA



SONETO A TUA VOLTA
(Fcº Assis)

Voltaste, meu amor... Enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho...
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.

Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria e que contraste
- Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!

Voltaste... E dou-te logo este meu poema
simples e humilde, repetindo um tema
de alma humana esgotada e envelhecida...

Mil poetas outras voltas celebraram,
Mas, que importa? – se tantas já voltaram,
Só tu voltaste para a minha vida!

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