sexta-feira, 7 de setembro de 2012

CASINHA BRANCA



Sou aquela casinha toda branca, de jardim de flores mil,
Que sonho morar há tantos anos...
Inventei-a na minha invenção.. prá no tempo me situar e amar...
Para um dia me encontrar... Saber me reconhecer e ter onde viver...

Ter uma noção de amar, sem machucar meu coração...
Inventei o conceito do amor quase perfeito..
Que chora e morre em meu próprio peito...
Que faz a dor viver e não sair do meu leito...

Leito que me acolheu, me protegeu, protegeu as pessoas de mim...
Fingiu que era assim e me esqueceu lá... Vem a força do tempo,
que chegou sem avisar... Mas ficou plantado no meu pensamento,
lá naquele canto do cérebro, que a chave ninguém tinha...

Apareceu você empunhando a lança do amor...
Abriu aquela casinha que a chave ninguém tinha...
Me tomou como uma flor da casinha toda branca...
De jardim de flores mil...

Nenhum comentário:

Postar um comentário