quinta-feira, 4 de agosto de 2011

POR QUE, DEVO EU PERGUNTAR?

Tu partiste e eu fiquei tão só!
Não disseste vou, apenas foi
E tudo que era virou pó

Não houve um simples adeus,
Não teve um xingamento,
Mas esmagaste os brios meus.

Por que, devo eu perguntar?
Se só te dei amor e carinho
E não razão para me pisar

Estou aqui buscando entender,
Esperando de ti uma explicação
E procurando a todos esconder,
Tua inexplicável rejeição,

Mas de ti nem uma palavra ou um gesto
Que justifique tua atitude.
O amor que não sinto em ti, mas que eu manifesto,
Reconheço agora que não tens esta virtude.


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